terça-feira, 3 de maio de 2016

1 – A história de Thoth, o Atlante



Eu, Thoth, o Atlante, mestre dos mistérios, guardião dos registros, rei poderoso, mago, vivendo de geração em geração, estando prestes a passar para os salões de Amenti, estabelecidos para a orientação daqueles que estão por vir depois, estes registros da poderosa sabedoria da Grande Atlântida.

Na grande cidade de KEOR na ilha de UNDAL, em um tempo muito longe no passado, eu comecei esta minha encarnação. Não como os pequenos homens da civilização atual os poderosos homens de Atlântida viveram e morreram, mas sim de eon a eon (eras) eles renovam sua vida nos Salões de Amenti, onde as águas do rio da vida flui eternamente para frente

Dez multiplicado por uma centena de vezes eu desci o escuro caminho que leva para a luz, assim como muitas vezes eu subi desde a escuridão para a luz com a minha força e poder renovados.

Agora, por um momento eu desci, e os homens de KHEM (Khem é o antigo Egito) não deverão me conhecer mais.

Mas em um tempo ainda por nascer eu vou subir novamente (desde os salões do Amenti), poderoso e potente, requerendo uma prestação de contas daqueles deixados para trás.

Então tenham cuidado, ó homens de Khem (Egito), se haveis falsamente traído minha palavra, pois eu lançá-los-ei para baixo desde o seu estado elevado para a escuridão das cavernas de onde viestes.

Não traiam os meus segredos os homens do Norte ou os homens do Sul (do vale do Rio Nilo) pois que a minha maldição recairá sobre vós.

Lembrem-se e acatem as minhas palavras, pois certamente vou voltar novamente e exigir de ti o que vós guardais. Sim, até mesmo de além do tempo e além da morte eu voltarei, recompensando ou punindo como tiveres reconhecido o seu eu mais verdadeiro.

Grande era meu povo nos dias antigos, tão  grande que esta além da concepção das pequenas pessoas que agora me cercam; conhecia a sabedoria dos antigos, buscando longe dentro do coração do infinito o conhecimento que pertenceu a juventude da Terra; sábios éramos com a sabedoria dos Filhos da Luz que habitavam entre nós. Éramos fortes com a energia retirada do fogo eterno.

E de tudo isso, o maior dentre os filhos dos homens era meu pai, THOTME, guardião do grande templo, fazia a conexão entre os Filhos da Luz que habitavam dentro do templo e as raças de homens que habitavam as dez ilhas (de Atlântida).

O porta-voz, perante os Três, do Morador de UNAL, falando aos Reis com a voz que deve ser obedecida.

Eu lá cresci desde uma criança até a idade adulta, sendo ensinado por meu pai nos mistérios mais antigos, até que, com o tempo, cresci dentro do fogo da sabedoria, até que ela explodiu em uma chama que consome.

Eu nada desejava, a não ser a realização da sabedoria. Até que em um grande dia o comando veio do Morador do Templo para que eu fosse levado diante dele. Poucos lá estavam entre os filhos dos homens que tinham contemplado aquele poderoso rosto e vivido, pois os Filhos da Luz não são como os filhos dos homens quando eles não estão encarnados em um corpo físico.

Eu fui escolhido entre os filhos dos homens, ensinado pelo Morador para que a sua vontade fosse cumprida, para os propósitos que ainda não haviam nascido desde o ventre do tempo. Durante muitas eras eu morei no Templo, aprendendo sempre e ainda cada vez mais sobre a sabedoria (Sophia), até que eu, também, aproximei-me da luz emitida a partir da grande chama.

Ele ensinou-me o caminho para os salões do Amenti, o submundo (Agharta?), onde o grande rei senta-se em seu trono de poder.

Eu curvei-me em reverência profunda diante dos Senhores da Vida e dos Senhores da Morte, recebendo como meu presente a chave da vida. Eu estava livre dos Salões de Amenti, não mais vinculado à morte no círculo da vida. Para distantes estrelas eu viajei até que o espaço e o tempo tornou-se como um nada.

Então, tendo profundamente bebido da taça da sabedoria, eu olhei para os corações dos homens e lá encontrei grandes mistérios e isto foi um prazer. Pois somente com a busca da verdade minha alma poderia ser acalmada e a chama dentro de mim ser saciada.

Ao longo das eras eu vivi , vendo os que me rodeavam provar o gosto da taça da morte (do corpo físico) e voltar de novo à luz da vida.

Aos poucos, passaram ondas de consciência pelo Reino de Atlântida que tinham sido unas comigo, apenas para serem substituídas pela geração de uma estrela inferior.

Em obediência com a lei, a palavra do Mestre cresceu em flor. Mergulhando na escuridão transformou os pensamentos dos atlantes, até que finalmente em sua ira se levantou do seu AGWANTI, (esta palavra não tem equivalente em Inglês e português; isso significa um estado de desapego) o Morador, usando a Palavra (o Verbo, o poder do SOM), chamando o poder.

Profundamente no coração da Terra, os filhos de Amenti ouviram, e ouvindo, orientaram a mudança da FLOR DE FOGO que queima eternamente, trocando e mudando, usando o LOGOS, até que a grande chama mudou sua direção;

Sobre o mundo, em seguida, se quebraram as grandes águas (o Dilúvio), tudo afogando e afundando, alterando o equilíbrio da Terra,  até que apenas o Templo da Luz foi deixado de pé na grande montanha em UNDAL ainda a se elevar das águas; alguns havia que sobreviveram, salvos das das grandes águas.

O Mestre chamou por mim então dizendo: Ajuntai o meu povo e leve-os bem longe através das águas, pelas artes que tu  aprendestes até que vós chegais a terra dos bárbaros cabeludos, morando em cavernas no deserto. Lá siga o plano que esta traçado.

Eu reuni, então, o meu povo, e entramos na grande nave do Mestre. Nos elevamos numa manhã escura, abaixo de nós estava o Templo.

De repente, levantou-se sobre ele as grandes águas. O Templo desapareceu da Terra, até o tempo determinado, existiu o grande templo.

Rápido nós fugimos em direção ao sol da manhã, até que abaixo de nós estivesse a terra dos filhos de Khem (delta do Rio Nilo, atual Egito). Raivosos, eles nos atacaram com porretes e lanças, levantando suas armas com raiva tentando matar e destruir os Filhos de Atlântida totalmente .

Então levantei meu cajado e dirigi um raio de vibração, golpeando-os ainda em sua correria para nos atacar como fragmentos de pedra da montanha.

Então eu falei a eles com palavras calmas e pacíficas, dizendo-lhes do poder da Atlântida, dizendo que éramos filhos do Sol e seus mensageiros. Intimidados pela minha exibição de conhecimento de magia, até aos meus pés eles se arrojaram, quando eu os liberei.

Muito tempo nós residimos na terra de Khem, longas eras e ainda muito tempo novamente. Ainda obedecendo às ordens do Mestre, que mesmo durante o sono ainda vive eternamente, eu enviei de mim os filhos da Atlântida, mandei-os em muitas direções, para que desde o ventre da sabedoria do tempo eles pudessem se erguer novamente através e em seus filhos.

Durante muito tempo eu morei na terra de Khem, fazendo grandes obras pela sabedoria dentro de mim. Os filhos de KHEM se elevaram e cresceram em função dos seus conhecimentos, regados pelas chuvas de minha sabedoria.

Então eu abri um caminho para os salões de Amenti para que eu pudesse manter o meu poder, vivendo através das eras, um Sol da Atlantida, mantendo a sabedoria, preservando os registros.

Alguns grandes dos filhos de Khem, conquistaram as pessoas ao seu redor, crescendo lentamente e fortalecendo em vigor suas Almas.

Agora, por um momento eu vou sair do meio deles e vou para as salas escuras de Amenti,  profundamente nos salões do interior da Terra, perante os chefes dos poderes, e ficar cara a cara, mais uma vez com o Morador.

Eu levantei uma porta, muito acima da entrada, uma porta de entrada que leva até os salões do Amenti.

Poucos haveria com coragem de ousar entrar, poucos passam o escuro portal para o Amenti. Levantei a porta sobre a passagem, eu usando o poder que supera o vigor da Terra (gravidade). Uma poderosa pirâmide,  um lugar profundo  ainda mais fundo eu fui, havia uma usina de força ou câmara; a partir dela eu esculpi uma passagem circular atingindo quase o apex (o topo).

Lá bem no ápice, pus o cristal, enviando o raio para dentro do “Espaço-Tempo”, drenando a força para fora do aéther, concentrando-a sobre a porta de entrada para os salões de Amenti.

Outras câmaras eu construí e aparentemente as deixei  a todos vazias, ainda escondido dentro delas estão as chaves para o Amenti. Aquele que com coragem ousar atingir os reinos escuros, que ele seja purificado primeiro por um longo jejum.

Deite-se no sarcófago de pedra na câmara. Em seguida, eu lhe revelarei os grandes mistérios. Logo ele deve seguir para onde eu vou encontrá-lo, mesmo na escuridão da terra eu vou encontrá-lo, eu, Thoth, o Senhor da Sabedoria, vou reconhecê-lo e abraçá-lo e “habitar” com ele para sempre.

A Grande Pirâmide eu construí, modelada pela pirâmide de energia da terra, queimando eternamente para que ela, também, possa permanecer através das eras.

Nela, eu edifiquei meu conhecimento da “Magia-ciência” para que eu possa estar aqui novamente quando eu voltar de Amenti, Sim, enquanto eu durmo nos Salões de Amenti, minha alma vagueia livremente e voltara a encarnar, habitar entre os homens nesta forma que sou ou de outra. (Hermes, três vezes por nascer-trismegistus.)

Eu sou Emissário na Terra do Morador, cumprindo os seus mandamentos ate ele ser elevado. Agora eu volto para as salas do Amenti, deixando atrás de mim um pouco da minha sabedoria. Preservem e mantenham o comando do Morador: Levante sempre para cima (para “dentro”) seus olhos buscando pela luz.

Certamente no tempo, sereis um com o Mestre, certamente por vosso direito serás uno com o Mestre, certamente ainda serás uno com o TODO.

Agora, eu me afasto de vós . Conheçam e saibam os meus mandamentos, pratiquem-nos, sejam eles, e eu estarei com vocês, ajudando e orientando vocês para a Luz.

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